A automedicação sempre foi uma prática contraindicada por médicos e especialistas da área da saúde. Em tempos de enfrentamento da pandemia de coronavírus é preciso atentar-se para buscar – no caso de aparecer qualquer sintoma – medicamentos preventivos e orientações com profissionais da área.
De acordo com dados divulgados pela farmacêutica Pfizer, no Brasil, cerca de 35% dos medicamentos das farmácias são adquiridos por pessoas que estão se automedicando. Um número expressivo e preocupante visto que a automedicação pode gerar inúmeros danos ao organismo.
Todo remédio possui efeitos colaterais, principalmente, se ingeridos de forma errada. Entre as complicações causadas pela automedicação estão:
- Intoxicação
- Anulação ou potencialização de outros remédios que estejam sendo ingeridos simultaneamente
- Alívio dos sintomas e ocultação do real diagnóstico da doença
- Reação alérgica
- Dependência
Em uma época na qual o isolamento social é uma medida necessária para combater a pandemia, é possível que muitas pessoas usem esse motivo para não consultar um médico para prescrever o remédio adequado ao problema de saúde.
Além disso, outro problema da automedicação é o acumulo de remédios em casa, o que também pode resultar em acidentes. O ideal é rever, sempre, as validades dos medicamentos e descartá-los tão logo vençam ou não sejam mais necessários.