Nos últimos meses o mundo se viu ameaçado por um vírus, a COVID-19. A pandemia se instalou e o isolamento social foi a forma encontrada para tentar minimizar os riscos de contaminação.
Muitas áreas empresariais tiveram que rever suas rotinas e encontrar novas formas de se manterem ativas, afinal, são novos tempos, um novo momento. Na área de eventos não poderia ser diferente.
Uma pesquisa realizada pelo Sebrae, em parceria com a Abeoc (Associação Brasileira de Empresa e Eventos) e a Ubrafe (União Brasileira dos Promotores de Feiras), realizada entre 14 e 22 de abril, mostrou que a pandemia impactou 98% das empresas do segmento.
Segundo o levantamento, que ouviu 2.702 empresas, houve, em média, 12 eventos cancelados por empresa e 7 adiados. Diante desse impacto o que as organizadoras de eventos devem fazer? A resposta é simples. Se reinventar. A era dos eventos presenciais pode continuar, mas agora é a vez dos eventos digitais.
Levando em consideração que online e híbrido (metade presencial, metade online) são considerados eventos digitais, o mercado de eventos já via esse formato com bons olhos, muito antes de se falar em COVID-19.
Em 2019, uma pesquisa, realizada pelas empresas VM Consultoria e SSK Análises, mostrou que 83% dos organizadores de eventos, que foram entrevistados, já utilizavam os eventos híbridos. Cerca de 76% já enxergavam esse modelo como um dos meios mais utilizados no futuro.
Esse é o caminho. Os eventos digitais estão atraindo cada vez mais pessoas que querem aproveitar o momento de isolamento para se divertir – um exemplo são as lives musicais – e obter conhecimento.
A RV Mais, com mais de 25 anos na área de eventos científicos, se aprimorou e buscou soluções eficientes para seus clientes, afinal, agora, mais do que nunca, as discussões e o conhecimento na área da saúde não podem parar. Por isso, quase todos os simpósios e congressos agendados para esse ano se tornaram online ou híbridos.
Um exemplo de sucesso da empresa foi com o webinar STTEP Urology. O evento que a princípio seria presencial foi reformulado para acontecer no formato online. O resultado? Sucesso absoluto de público nas duas últimas edições. Com picos de 444 pessoas online, simultaneamente. “Nosso evento acabou tendo 3 vezes mais participantes pela internet do que esperávamos no evento presencial”, diz o Dr. Fabio Vicentini, um dos coordenadores do STTEP.
Os eventos digitais permitiram que as pessoas tenham acesso, de qualquer lugar do país e do mundo, a conteúdos que antes só poderiam ser vistos presencialmente. É evidente que isso tenha gerado mais engajamento e oportunidades.
No último dia 28, profissionais de eventos discutiram o futuro da área depois da pandemia. A live Ckeck Point, mediada por Artur Luiz Andrade, editor – chefe da PANROTAS, mostrou que a utilização da tecnologia como serviço complementar aos encontros presenciais é um fator que veio para ficar.
O fato é que a tecnologia nunca esteve tão presente na vida das pessoas como agora. Independente se vão continuar a ser virtuais, ou não, após o isolamento social, muitas empresas organizadoras de simpósios, congressos, feiras e outros tipos de eventos terão mais um formato para oferecer aos clientes que querem inovação e mais resultados na realização de seus encontros.